Nos abraçamos e ficamos assim por um tempinho, ela voltou pro quarto arrumou as coisas rápido, passamos tudo pelas saídas de ar e guardamos no meu quarto. Na hora certa, iriamos fugir!
Colocamos roupas simples e de calor, pois teríamos que andar na rua disfarçadamente. Estavamos as duas muito nervosas e ficamos em absoluto silêncio até 4:30 da manhã. Eu fui até o quarto da Lucy, ela dormia como um anjinho, fiquei com dó de ter que envolver ela.. mas era necessário, assim eu ia conseguir proteger a Carly e o Justin. Eu não suportaria vendo eles sendo machucados. Prendi a "canguru baby bag" em mim, peguei a mochilinha com as coisas dela, prendi a chupeta na roupa e peguei o ursinho favorito dela, peguei ela enroladinha no cobertor do jeito que estava e coloquei ajeitada em meu corpo, assim ela ficava mais segura e eu ia conseguir andar tranquilamente.
(isso é um canguru baby bag, pra quem não sabe)
Quando eu desci as escadas a Carly já estava com todas as nossas coisas na porta dos fundos, ela tinha uma das chaves. Abrimos a porta e trancamos em seguida, saímos pelo jardim com todo o cuidado possível. Caminhamos um pouco e chegamos até a estrada, perto dali tinha uma daquelas paradas de viagem, seria o lugar perfeito para disfarçarmos. Chegamos lá eram 5:00 horas, estava cheio de gente por incrível que pareça.
Você: Ta com fome?
Carly: Um pouco, mas não tem problema. Vamos logo encontrar o Justin.
Você: Vamos comer rapidinho, você conseguiu algum dinheiro lá na casa?
Carly: Peguei, mas não é melhor guardar pro taxi?
Você: Taxi? Eu tava pensando em algo mais barato?
Carly: Tipo?
Você: Querida, você ta comigo, relaxa. Vem vamos comer!
Eu deu uma risadinha e nós pedimos alguma coisa pra comer, sentamos em uma mesa e eu coloquei a Lucy em uma cadeirinha, aliás a criança precisa respirar um pouco né?!
Você: Sabe falar inglês?
Carly: Só um pouco, o Max me pagava um professor particular. Devia ser mais interessante pros negócios dele, agora que eu pensei isso.
Você: Tudo bem, não importa isso agora, ele não vai pegar a gente. E quando a gente sair do Brasil de novo, você pega rapidinho.
Carly: "A gente"?
Você: Claro, não acha que eu vou deixar você ficar aqui sozinha né? Eu disse que eu não ia deixar nada acontecer com você, não disse?
Carly: É você disse.. -ela sorriu- Somo tipo uma família agora então...?
Você: -arregala os olhos- éé.. isso -eu sorri- Somos uma família!
Carly: Obrigada por se importar comigo
Você: Para de ser boba.
Carly: Sério.
Nós sorrimos, eu fiquei meio assustada com a reação dela e com a palavra "família" fazia tempo que eu não tinha uma. Mas vi que era importante pra ela, e que isso deixava ela mais segura, e não vou mentir, me deixou mais segura também. Assim que saímos da lanchonete, eu vi uma família entrando em uma mini vã de viagem, seria perfeito. Eu me aproximei deles e comecei a bancar de gringa, afinal eu morei bastante tempo fora e meu inglês era fluente. Carly me olhava meio assustada enquanto eu embolava e improvisava um português com inglês e um sotaque estranho. Depois de um tempo eles me entenderam e concordaram em nos dar uma carona, disseram que o hospital que eu estava procurando era caminho do lugar pra onde eles estavam indo. Que sorte !
Entramos na vã no banco de trás. Acabamos dormindo, o casal nos acordou e estávamos praticamente do lado do hospital, pegamos nossas coisas e agradecemos. Assim que o carro saiu da nossa vista eu disse.
Você: Viu como dá pra arranjar coisas mais baratas.
Carly: Fingindo ser uma gringa perdida? Sério, de onde você tirou essa?
Você: Sinceramente, não sei de onde eu tiro a maioria das coisas que eu faço.
Carly: Então tá né.
Você: Viu, eu disse, eu sou.. EU, sou única e exclusiva -rindo-
Você: Ta com fome?
Carly: Um pouco, mas não tem problema. Vamos logo encontrar o Justin.
Você: Vamos comer rapidinho, você conseguiu algum dinheiro lá na casa?
Carly: Peguei, mas não é melhor guardar pro taxi?
Você: Taxi? Eu tava pensando em algo mais barato?
Carly: Tipo?
Você: Querida, você ta comigo, relaxa. Vem vamos comer!
Eu deu uma risadinha e nós pedimos alguma coisa pra comer, sentamos em uma mesa e eu coloquei a Lucy em uma cadeirinha, aliás a criança precisa respirar um pouco né?!
Você: Sabe falar inglês?
Carly: Só um pouco, o Max me pagava um professor particular. Devia ser mais interessante pros negócios dele, agora que eu pensei isso.
Você: Tudo bem, não importa isso agora, ele não vai pegar a gente. E quando a gente sair do Brasil de novo, você pega rapidinho.
Carly: "A gente"?
Você: Claro, não acha que eu vou deixar você ficar aqui sozinha né? Eu disse que eu não ia deixar nada acontecer com você, não disse?
Carly: É você disse.. -ela sorriu- Somo tipo uma família agora então...?
Você: -arregala os olhos- éé.. isso -eu sorri- Somos uma família!
Carly: Obrigada por se importar comigo
Você: Para de ser boba.
Carly: Sério.
Nós sorrimos, eu fiquei meio assustada com a reação dela e com a palavra "família" fazia tempo que eu não tinha uma. Mas vi que era importante pra ela, e que isso deixava ela mais segura, e não vou mentir, me deixou mais segura também. Assim que saímos da lanchonete, eu vi uma família entrando em uma mini vã de viagem, seria perfeito. Eu me aproximei deles e comecei a bancar de gringa, afinal eu morei bastante tempo fora e meu inglês era fluente. Carly me olhava meio assustada enquanto eu embolava e improvisava um português com inglês e um sotaque estranho. Depois de um tempo eles me entenderam e concordaram em nos dar uma carona, disseram que o hospital que eu estava procurando era caminho do lugar pra onde eles estavam indo. Que sorte !
Entramos na vã no banco de trás. Acabamos dormindo, o casal nos acordou e estávamos praticamente do lado do hospital, pegamos nossas coisas e agradecemos. Assim que o carro saiu da nossa vista eu disse.
Você: Viu como dá pra arranjar coisas mais baratas.
Carly: Fingindo ser uma gringa perdida? Sério, de onde você tirou essa?
Você: Sinceramente, não sei de onde eu tiro a maioria das coisas que eu faço.
Carly: Então tá né.
Você: Viu, eu disse, eu sou.. EU, sou única e exclusiva -rindo-
Entramos no hospital e eu fui direto pro balcão. Falei em inglês de novo:
Você: Por favor, onde é o quarto do Sr. Bieber?
Moça: Desculpe, ninguém está autorizado para visitas, o paciente se encontra em estado grave.
Você: Olha, me desculpa você. Mas eu viajei até o Brasil pra poder vê-lo, estamos em família, então a senhora por favor me diga onde ele está, ou eu começo um barraco aqui mesmo.
Moça: Mas.. mas..
Você: Quer que eu comece a gritar agora ou depois?
Moça: (Em português) E depois dizem que brasileiro que é barraqueiro, senhor!
Você: (Em inglês) Olha aqui eu nasci no Brasil, me sangue e quente igual a de um brasileiro, eu entendo o português, só não falo direito devido a muitos anos fora. Então a senhora vai me mostrar o quarto ou preciso chamar a polícia pra visitar um paciente?
Moça: -olhos arregalados- Érr.. claro, vou pedir pra levarem vocês até o quarto.
Você: Obrigada. -sorriso falso-
Ela colocou os adesivos na nossa roupa, o segurança nos informou o andar e o quarto, assim que a porta do elevador se fechou:
Começamos a rir. Meu coração batia tão rápido que eu achava que ia voar pra fora do meu peito. Eu estava com tanta saudade do Justin, eu queria tanto poder ver aquele sorriso e aqueles olhos cor de mel, mesmo com ele em coma, eu quero ser a primeira a ver aqueles olhos abertos, quero poder segurar na mão dele , quero estar lá do lado dele, passar a mão naquele cabelo macio e naquele rosto perfeito, sentir aqueles lábios quentes e carnudos, me sentir protegida com um abraço.. eu amo o Justin com todas as minhas forças, e ele é motivo que eu tenho pra não desistir.
Chegamos na frente da porta, quarto 216, eu abri a porta e ele estava lá deitado e provavelmente inconsciente.
Carly: Pera.. pera.. pera ai, ai meu Deus
Você: Que foi?
Carly: Ele é.. é o.. Jus.. Justin.. Bieber?
Você: Éé.. porque?
Carly: tipo, ele é perfeito e tipo é seu namorado tipo aaaaa ta podendo em
Você: -Sorri toda boba-
Você: Para bobona, a gente precisa tirar ele daqui.
Carly: E nós vamos.
Você: Como?
Carly: Eu vou pegar umas coisinhas e já volto
Você: Carly aonde você vai... -ela saiu do quarto-
Eu aproveitei e sentei do lado do Justin, comecei a conversar com ele, mesmo que ele não me escutasse, eu me sentia bem assim, segurei na mão dele e dei vários beijinhos nos lábios dele. Alguns minutos depois Carly voltou segurando dois uniformes de enfermeiras e duas pranchetas. Ela jogou um pra mim.
Você: Como você coseguiu isso?
Carly: Eu fui até a lavanderia do hospital agora se troca logo.
Você: Acha que eles vão cair nessa?
Carly: Olha, eu nunca sai daquela casa, eu só assisto em séries e filmes e sempre funciona.
Você: Sério?
Carly: O que custa tenta, vai logo!
Você: ok ok..
Entramos no banheiro do quarto e nos arrumamos, prendemos o cabelo, colocamos aqueles chapéis e tudo, estávamos iguais a duas enfermeiras.
Você: Como você coseguiu isso?
Carly: Eu fui até a lavanderia do hospital agora se troca logo.
Você: Acha que eles vão cair nessa?
Carly: Olha, eu nunca sai daquela casa, eu só assisto em séries e filmes e sempre funciona.
Você: Sério?
Carly: O que custa tenta, vai logo!
Você: ok ok..
Entramos no banheiro do quarto e nos arrumamos, prendemos o cabelo, colocamos aqueles chapéis e tudo, estávamos iguais a duas enfermeiras.
CONTINUA...