quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

As long as you love me - Capítulo 15


Nos abraçamos e ficamos assim por um tempinho, ela voltou pro quarto arrumou as coisas rápido, passamos tudo pelas saídas de ar e guardamos no meu quarto. Na hora certa, iriamos fugir!


Colocamos roupas simples e de calor, pois teríamos que andar na rua disfarçadamente. Estavamos as duas muito nervosas e ficamos em absoluto silêncio até 4:30 da manhã. Eu fui até o quarto da Lucy, ela dormia como um anjinho, fiquei com dó de ter que envolver ela.. mas era necessário, assim eu ia conseguir proteger a Carly e o Justin. Eu não suportaria vendo eles sendo machucados. Prendi a "canguru baby bag" em mim, peguei a mochilinha com as coisas dela, prendi a chupeta na roupa e peguei o ursinho favorito dela, peguei ela enroladinha no cobertor do jeito que estava e coloquei ajeitada em meu corpo, assim ela ficava mais segura e eu ia conseguir andar tranquilamente.



(isso é um canguru baby bag, pra quem não sabe)

Quando eu desci as escadas a Carly já estava com todas as nossas coisas na porta dos fundos, ela tinha uma das chaves. Abrimos a porta e trancamos em seguida, saímos pelo jardim com todo o cuidado possível. Caminhamos um pouco e chegamos até a estrada, perto dali tinha uma daquelas paradas de viagem, seria o lugar perfeito para disfarçarmos. Chegamos lá eram 5:00 horas, estava cheio de gente por incrível que pareça.

Você: Ta com fome?
Carly: Um pouco, mas não tem problema. Vamos logo encontrar o Justin.
Você: Vamos comer rapidinho, você conseguiu algum dinheiro lá na casa?
Carly: Peguei, mas não é melhor guardar pro taxi?
Você: Taxi? Eu tava pensando em algo mais barato?
Carly: Tipo?
Você: Querida, você ta comigo, relaxa. Vem vamos comer!

Eu deu uma risadinha e nós pedimos alguma coisa pra comer, sentamos em uma mesa e eu coloquei a Lucy em uma cadeirinha, aliás a criança precisa respirar um pouco né?!

Você: Sabe falar inglês?
Carly: Só um pouco, o Max me pagava um professor particular. Devia ser mais interessante pros negócios dele, agora que eu pensei isso.
Você: Tudo bem, não importa isso agora, ele não vai pegar a gente. E quando a gente sair do Brasil de novo, você pega rapidinho.
Carly: "A gente"?
Você: Claro, não acha que eu vou deixar você ficar aqui sozinha né? Eu disse que eu não ia deixar nada acontecer com você, não disse?
Carly: É você disse.. -ela sorriu- Somo tipo uma família agora então...?
Você: -arregala os olhos- éé.. isso -eu sorri- Somos uma família!
Carly: Obrigada por se importar comigo
Você: Para de ser boba.
Carly: Sério.

Nós sorrimos, eu fiquei meio assustada com a reação dela e com a palavra "família" fazia tempo que eu não tinha uma. Mas vi que era importante pra ela, e que isso deixava ela mais segura, e não vou mentir, me deixou mais segura também. Assim que saímos da lanchonete, eu vi uma família entrando em uma mini vã de viagem, seria perfeito. Eu me aproximei deles e comecei a bancar de gringa, afinal eu morei bastante tempo fora e meu inglês era fluente. Carly me olhava meio assustada enquanto eu embolava e improvisava um português com inglês e um sotaque estranho. Depois de um tempo eles me entenderam e concordaram em nos dar uma carona, disseram que o hospital que eu estava procurando era caminho do lugar pra onde eles estavam indo. Que sorte !
Entramos na vã no banco de trás. Acabamos dormindo, o casal nos acordou e estávamos praticamente do lado do hospital, pegamos nossas coisas e agradecemos. Assim que o carro saiu da nossa vista eu disse.

Você: Viu como dá pra arranjar coisas mais baratas.
Carly: Fingindo ser uma gringa perdida? Sério, de onde você tirou essa?
Você: Sinceramente, não sei de onde eu tiro a maioria das coisas que eu faço.
Carly: Então tá né.
Você: Viu, eu disse, eu sou.. EU, sou única e exclusiva -rindo-


Entramos no hospital e eu fui direto pro balcão. Falei em inglês de novo:

Você: Por favor, onde é o quarto do Sr. Bieber?
Moça: Desculpe, ninguém está autorizado para visitas, o paciente se encontra em estado grave.
Você: Olha, me desculpa você. Mas eu viajei até o Brasil pra poder vê-lo, estamos em família, então a senhora por favor me diga onde ele está, ou eu começo um barraco aqui mesmo.
Moça: Mas.. mas.. 
Você: Quer que eu comece a gritar agora ou depois?
Moça: (Em português) E depois dizem que brasileiro que é barraqueiro, senhor!
Você: (Em inglês) Olha aqui eu nasci no Brasil, me sangue e quente igual a de um brasileiro, eu entendo o português, só não falo direito devido a muitos anos fora. Então a senhora vai me mostrar o quarto ou preciso chamar a polícia pra visitar um paciente?
Moça: -olhos arregalados- Érr.. claro, vou pedir pra levarem vocês até o quarto.
Você: Obrigada. -sorriso falso-

Ela colocou os adesivos na nossa roupa, o segurança nos informou o andar e o quarto, assim que a porta do elevador se fechou:

 

Começamos a rir. Meu coração batia tão rápido que eu achava que ia voar pra fora do meu peito. Eu estava com tanta saudade do Justin, eu queria tanto poder ver aquele sorriso e aqueles olhos cor de mel, mesmo com ele em coma, eu quero ser a primeira a ver aqueles olhos abertos, quero poder segurar na mão dele , quero estar lá do lado dele, passar a mão naquele cabelo macio e naquele rosto perfeito, sentir aqueles lábios quentes e carnudos, me sentir protegida com um abraço.. eu amo o Justin com todas as minhas forças, e ele é motivo que eu tenho pra não desistir. 
Chegamos na frente da porta, quarto 216, eu abri a porta e ele estava lá deitado e provavelmente inconsciente.

Carly: Pera.. pera.. pera ai, ai meu Deus
Você: Que foi?
Carly: Ele é.. é o.. Jus.. Justin.. Bieber?
Você: Éé.. porque?
Carly: tipo, ele é perfeito e tipo é seu namorado tipo aaaaa ta podendo em
Você: -Sorri toda boba-



Você: Para bobona, a gente precisa tirar ele daqui.
Carly: E nós vamos.
Você: Como?
Carly: Eu vou pegar umas coisinhas e já volto
Você: Carly aonde você vai... -ela saiu do quarto-

Eu aproveitei e sentei do lado do Justin, comecei a conversar com ele, mesmo que ele não me escutasse, eu me sentia bem assim, segurei na mão dele e dei vários beijinhos nos lábios dele. Alguns minutos depois Carly voltou segurando dois uniformes de enfermeiras e duas pranchetas. Ela jogou um pra mim.

Você: Como você coseguiu isso?
Carly: Eu fui até a lavanderia do hospital agora se troca logo.
Você: Acha que eles vão cair nessa?
Carly: Olha, eu nunca sai daquela casa, eu só assisto em séries e filmes e sempre funciona.
Você: Sério?
Carly: O que custa tenta, vai logo!
Você: ok ok..

Entramos no banheiro do quarto e nos arrumamos, prendemos o cabelo, colocamos aqueles chapéis e tudo, estávamos iguais a duas enfermeiras.



CONTINUA... 

domingo, 27 de janeiro de 2013

As long as you love me - Capítulo 14

Como assim coma? Eu não acredito nisso, eu preciso sair desse lugar, tentei me mexer e falar e novamente foi inútil, eles injetaram alguma coisa nas minhas veias e eu apaguei.

Sua Narração:

Aquele choro me deixava frustada, ele me fazia lembrar da minha irmã.. Quantos anos ela teria hoje? Acho que uns 15. Eu queria poder ter visto ela crescer, ter cuidado e dado o apoio, ajudado com garotos e essas coisas de irmã, ter abraçado e ficado com ela quando nossos pais morreram.. mas não eu fiquei sozinha.

Você: Caaaarly, sobe aqui
Carly: -correndo- Que foi, nossa eu quase morri infartada
Você: Desculpa ai.. Eu queria saber de onde vem esse choro.
Carly: Ai meu Deus a Lucy
Você: Quem?
Carly: A filha do Max.
Você: QUEEEEEM? O.O



Ela saiu do quarto com uma menininha linda no colo, ela ria e brincava com a Carly como se fossem irmãs. Mas como assim ele tinha uma filha?? Tipo quem ia querer ter uma filha com o Max, e como uma criança tão linda é filha desse cretino? 
Eu segurei ela no colo, ela era um gracinha, acabou que ficamos o resto do dia brincando e conversando, eu me senti tão bem de estar ali com elas. Me senti com uma família de novo.

Você: Quem é a mãe dessa criança?
Carly: Eu não sei, o Max nunca comentou sobre ela, só sei que essa criança é tudo pra ele
Você: Huuum.. aé? hehe



Carly: Não gostei dessa sua cara.
Você: Simplesmente tive a melhor ideia do mundo, amanha a gente vai embora desse lugar.
Carly: Que? Ir embora? Como? 
Você: Isso mesmo. Eu, você, e a linda Lucy
Carly: Não.. não.. você não vai sequestrar a criança.. vai?
Você:    

 

Carly:  


Você: -risos- Você é tão parecida comigo, e isso me agrada
Carly: Posso ser sincera? 
Você: Claro !
Carly: É como se eu te conhecesse a anos.
Você: Como se você fosse uma parte de mim
Carly: É.. Me sinto segura com você.
Você; E eu sinto que tenho que te proteger.
Carly: ok ok .. podemos parar com esse papo que ta ficando meio lésbico
Você: Concordo. Agora, vai pro seu quarto e deixa o que você vai levar pronto ta.
Carly: ta.. eu acho
Você: Carly, é serio.
Carly: ok

Colocamos a pequena Lucy de volta no bercinho, ela já dormia, arrumamos uma malinha com as coisas que precisaríamos pra cuidar dela. Fomos cada uma pro seu quarto, daqui a pouco o Max chegaria e ele não podia desconfiar de nada. Tomei um banho e coloquei uma roupa simples que tinha no armário, ouvi o Max chegando em casa, ele não estava sozinho. Abri a porta do quarto em silêncio e vi ele indo em direção ao escritório. Peguei a chave de fenda e abri uma das saídas e ar, fui me arrastando até chegar em um ponto em que eu conseguia ouvir o que ele dizia.

xxx: Quando ele vem buscar as meninas?
Max: Amanha cedo eu vou buscar ele no aeroporto. Ele disse que quer ver as encomendas. 
xxx: Comprou roupas bonitas para arrumar as duas? Afinal tem que ser um bom aluguel.
Max: Claro, já providencie tudo. Aliás, os seguranças vão chegar cedo também pra vigiar o lugar.
xxx: E o garoto, o que vai fazer com ele?
Max: O famosinho lá? A ele ta em coma mesmo, só desligar os aparelhos ou injetar alguma coisa nele e tudo certo. Ele não é problema! Afinal jovens sofrem acidentes toda hora certo? 
xxx: Vou mandar alguns seguranças pro hospital, acho que é melhor.

Eu estava segurando o meu choro, ele queria alugar eu e a Carly? E.. e o Justin ele também está aqui no Brasil e está machucado de novo por minha culpa, eu.. eu não sei o que fazer. Voltei rápido pro meu quarto e desabei em lágrimas, eu vou tirar a gente de lá, eu vou salvar o Justin, eu preciso fazer isso. 
Escuto a porta do meu quarto abrindo, sinto alguém deitando do meu lado e me abraçando, eu abro os olhos. Era a Carly, ela ainda estava com a toalha na cabeça, estava meio molhada. 

Carly: (seu nome)? O que aconteceu?


Eu contei tudo pra ela, tudo que já aconteceu comigo, eu nunca me abri assim com ninguém, mas ela me fazia tão bem, e aquele abraço me deixou segura. Contei sobre os planos do Max, sobre o que ele fez comigo e o que vai fazer com a gente se não fugirmos, sobre o Justin.. contei TUDO pra ela. E ela me contou tudo sobre ela também.

Você: Carly, precisamos de um plano pra fugir.
Carly: Vamos de madrugada, é a única escolha, e fica tranquila a gente vai ajudar o Justin também.
Você: Carly, eu não vou deixar nada acontecer com você entendeu?
Carly: Ninguém nunca se preocupou comigo, você já é como uma irmã pra mim.
Você: Obrigada por tudo.

Nos abraçamos e ficamos assim por um tempinho, ela voltou pro quarto arrumou as coisas rápido, passamos tudo pelas saídas de ar e guardamos no meu quarto. Na hora certa, iriamos fugir!

CONTINUA...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

As long as you love me - Capítulo 13

Peguei uma das cadeiras e tentei puxar a gradinha, mas estava presa por parafusos, me joguei na cadeira, eu precisava de um plano eu não ia me render tão fácil assim.

No dia seguinte, eu levantei com batidas e gritos na minha porta.

Max: (SEU NOME) ACORDA, ACHA QUE ISSO AQUI É COLÔNIA DE FÉRIAS?

Você: Vai se ferrar, são 6 horas da manhã.
Max: LEVANTA AGORA.
Você: ta ta.. espera sentado daqui a pouco eu levanto
Max: EU NÃO TO BRINCANDO, LEVANTA AGORA!
Você: ta bom porra

Eu me levantei, escovei os dentes e desci, senti um cheiro maravilhoso de panquecas, pão e frutas, eu fui seguindo aquele cheiro.. eu estava faminta. Quando cheguei na cozinha tinha uma menina, ela parecia ter a minha idade.


Você: Com licença, cade o desgraçado do Max?

xxx: (ela se assusta) ele já saiu.
Você: Ele costuma voltar rápido?
xxx: Não
Você: aaa que bom.. qual o seu nome?
xxx: Meu nome é Carly
Você: Idade?
Carly: 15
Você: -sorri- Prazer, meu nome é (seu nome) e eu tenho 17 anos
Carly: Prazer -sorri-
Você: Então.. porque você está aqui?
Carly: Eu cresci aqui, meus pais sumiram quando eu tinha uns 4 anos -olhando pra baixo-
Você: Sério?
Carly: O Max me disse que eu tinha uma irmã mais velha, mas que ela nunca quis cuidar de mim, e que meus pais morreram, então eu tive que ficar aqui.
Você: E nunca tentou sair?
Carly: Não
Você: Pois nós vamos tentar.
Carly: Nós? ta maluca?
Você: Pelo amor né.. a gente vai sair. relaxa pode deixar comigo eu vou arranjar um jeito!
Carly: ~silêncio~
Você: ei.. posso comer? Eu to faminta!
Carly: Claro. Senta aqui !
Você: Já comeu?
Carly: Não
Você: Então venha, vamos aproveitar esse banquete.
Carly: Você realmente é maluca -rindo-

Depois que comemos, eu ajudei a Carly a arrumar a cozinha e fui em busca de algumas pistas. Eu peguei uma chave de fenda e guardei no bolso pra poder abrir as saídas de ar mais tarde. E também um celular que encontrei. Fui entrando em todas as portas possíveis, até que eu ouvi um barulho... O choro...

Narração do Justin:


Eu acordei, estava com tontura e não sentia meu corpo, tentei mexer, mas nada, eu tentava chamar pela (seu nome) mas não tinha forças pra isso. Percebi duas pessoas entrando no meu quarto, então fiquei ali prestando atenção. Pareciam estar discutindo. Consegui reconhecer uma das vozes, mas o que aquele cretino desgraçado do Max fazia aqui?


Max: Depois que o garoto ficou assim, levar a (seu nome) foi fácil.

xxx: E onde ela está agora?
Max: Presa na minha casa, ela vai aprender que não se brinca comigo
xxx: Você ta se arriscando muito com essa garota, ela já deu muitos problemas! 
Max: Ela vai aprender a me respeitar assim como antes.. Ela vai ser fácil!
xxx: E a irmã dela?
Max: Está na casa também
xxx: Você colocou ela junto com a irmã, ta maluco? Pra que insiste a tantos anos nessa garota?
Max: Os pais dela têm uma grana preta guardada, e eu como amigo deles posso ter acesso se conseguir pelo nome de uma das duas, eles morreram em um acidente, e a (seu nome) acha que fui eu quem matou os dois mas não, eu só me aproveitei da situação. A (seu nome) com certeza sabe sobre a grana, porque não conseguiria sobreviver sozinha. E agora eu me sai ainda melhor, por esse garoto a (seu nome) faz tudo.. Então ameaçar ela vai ser fácil.. E como pode perceber esse garoto vale muito, mas muito dinheiro.
xxx: Tudo isso por causa de uma grana que a garota provavelmente já usa a anos? A faça-me o favor Max!
Max: Eu tive que aguentar eles por anos, e essa garota me provoca, eu vou provar que eu sou melhor.
xxx: A não acredito, agora é porque se sente incapaz? PARA DE SER TÃO BURRO. Você ta enrolado até o último fio de cabelo e ta perdendo tempo com eles pra que? Você vai acabar se ferrando
Max: Vai dar certo, só me ajuda. 
xxx: Ajudar? Nesse planinho ridículo? NUNCA. E depois pra manter os lucros Max?
Max: Ai que vem a melhor parte, tenho um parceiro, e eu ajudo ele com as garotas. Vou alugar a (seu nome) e a irmã dela a Carly.
xxx: aaaa agora a proposta está mais interessante.
Max: Você não me deixa terminar. Vamos lá no café que eu te conto mais detalhes, aposto que vai se interessar.
xxx: Mas te digo só mais uma coisa, se der merda, não conte comigo pra limpar sua barra. Entendido?
Max: Disso eu tinha certeza.
xxx: Ainda bem.

Então eles saíram do meu quarto, eu já estava desesperado, eu precisava avisar tudo pra (seu nome), eu precisava salvar ela. Como podiam pensar em alugar ela? E ela tem uma irmã mesmo, e ela está viva. O desespero era tanto só de imaginar ela sozinha na casa dele, sem saber da verdade sobre a vida dela, eu estava chorando mas não conseguia me mexer.

Ouvi o enfermeiro entrando no quarto, eu devia estar chorando muito mesmo porque ele chamou mais enfermeiras.

Enfermeiro: Rápido, socorro o garoto está chorando
Enfermeira: Mas nos induzimos o coma nele para não sentir dor.. Isso é impossível.

Como assim coma? Eu não acredito nisso, eu preciso sair desse lugar, tentei me mexer e falar e novamente foi inútil, eles injetaram alguma coisa nas minhas veias e eu apaguei.

CONTINUA...

SUPER MEGA DESCULPA PELA DEMORA E PELO CAPÍTULO PEQUENO..
Eu vou postar outro capítulo ainda hoje com fotos e tudo ta?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

As long as you love me - Capítulo 12

Você: MINHA IRMÃ? NÃO FALA SOBRE A MINHA IRMÃ SEU IDIOTA, ATÉ OS MORTOS VOCÊ ATORMENTA?
Max: Mortos? A você acha que ela morreu, verdade, erro meu
Você: DO QUE VOCÊ TA FALANDO? O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA IRMÃ?
Max: Fica calminha querida
Você: DESGRAÇADO.

AQUELE MENTIROSO DESGRAÇADO. ERA MENTIRA SÓ PODIA SER MENTIRA PRA ME FAZER SURTAR. Isso (seu nome) relaxa, era tudo uma farsa pra deixar irritada, eu não podia ficar irritada nem preocupada, porque era isso que ele queria, me deixar fraca e vulnerável, ele não ia conseguir.. NÃO IA! Nós estpavamos a muito tempo no carro já, eu já tava ficando cansada e com sono.. Mas não sou nem louca de dormir do lado desse tarado.

Você: Pra onde a gente ta indo? Não chega nunca nesse inferno?
Max: Calminha princesa,  é que eu se me esconder muito bem -sorriso-
Você: Você não se canda de ser esse ser humano desprezível não?
Max: E você não cansa de ser tão estressada? Relaxa curte a vida!
Você: Claro, eu tento. Mais tem um desgraçado que não me deixa em paz.
Max: Poxa que pena. Quem é o cara?
Você: Um zero a esquerda, escroto do caralho.. Que me atormenta desde a infância, matou meus pais, quase me matou e quase matou meu namorado. Esqueci de alguma coisa?
Max: Nada importante eu acho.. Aaa claro sua irmãzinha.
Você: Para de falar dela, mas que coisa, pelo menos um pouco de respeito
Max: aiai.. -rindo-
Você: Não tem graça.
Max: Aiai garota, você não sabe nem da metade da história.
Você: Então pode me contar, temos tempo. Esse inferno pra onde você ta m levando não chega nunca.
Max: Acabamos de chegar!
Você: Que ironia -revira os olhos-

Bem na hora que eu podia conseguir que ele falasse alguma coisa a gente chega.. O lugar era completamente diferente do que eu imaginava, eu imaginava um cafofo estranho, feio e isolado que nem em filmes. Mas era o oposto disso, era uma casa enorme, bonita, arrumada, iluminada, chamaria a atenção de qualquer um. Estacionamos o carro.

Max: Bem vinda a minha casa.
Você: uau... É bem diferente do que eu imaginava. Mas uma perguntinha.. Porque um criminoso mora num lugar que chama tanta atenção?
Max: Simples, todos imaginam procurar criminosos em lugares feios, escondidos, mas não em casas enormes e iluminadas, então é como um disfarce e também quem não gosta de um luxo não é?
Você: É pensando assim. Mas como você é nojento, não tem nem um pouco de peso nessa sua consciência? Você estraga a vida dos outros pro bem próprio?
Max: Nem um pouco.
Você: E ainda fala assim de boa, mais que... -interrompida-
Max: Pra que eu vou ficar mentindo, todas as pessoas que eu roubo não precisam mesmo das coisas. E também é mesmo roubo se já foi roubado antes?
Você: Não sei.. E... Hã... Claro que é para de me confundir! E mais uma coisa porque eu to conversando com você mesmo? Você me odeia, eu te odeio, você arruinou a minha vida..
Então.... Não deveríamos conversar.
Max: Querida, você me chamava de titio, sentava no meu colo, brincava comigo, não se lembra? Eu te conheço desde que você nasceu!
Você: Isso que me dá mais nojo, eu gostaria de não ter que lembrar. Me arrependo cada dia por isso, pode ter certeza.
Max: De certo modo, eu gosto de você querida e você gosta de mim.
Você: NUNCA
Max: Eu sei, mais o que custa tentar não é mesmo?
Você: Chega de papo vai, já estorou minha paciência pra conversar com tipo de pessoa igual a você.
Max: Ok, vamos ter muito tempo pra virarmos amigos. 
Você: -rindo alto- nem nos seus sonhos.


Eu sai do carro e ele me guiou pra dentro da casa, era bonita por dentro também, toda decorada e com cheiro de comida recentemente feita, e que cheiro maravilhoso, nesse momento percebi, eu estava faminta.

Max: Você deve estar com fome. Vai tomar um banho e se vestir pro jantar.
Você: E se eu não aceitar?
Max: Não foi um convite, foi uma ordem! E se demorar, vai ser pior.
Você: Eu não tenho nada meu aqui.
Max: Eu já providenciei tudo, está lá em cima no seu quarto.
Você: Sabia que tinha alguma armação por trás da gentileza. 
Max: Vai logo para de gracinha
Você: Dá um sorrisinho falso

 

Eu subi as escadas acompanhada por uma das criadas dele, ela me levou até um quartinho no fim do corredor, era pequeno, na verdade era o quartinho da empregada. Em cima da cama tinha um uniforme. Me assustei. O que aquele cara ta aprontando?
Tomei um banho rápido, coloquei o uniforme e desci.

Max: Gostou da sua nova roupa? Porque de agora em diante você vai usar ela todos os dias entendeu?
Você: Ta tanto faz
Max: Mais um detalhe, respeito, eu sou o seu patrão. Agora vai buscar o meu jantar, eu to com fome.
Você: -rindo- É brincadeira né.. Você só pode ta tirando uma com a minha cara.
Max: Eu to com cara de brincadeira? 
Você: Ta com a mesma cara velha e feia de sempre.
Max: VAI BUSCAR O MEU JANTAR VAGABUNDA. E mais uma dessa e você não come hoje.
Você: EU ME RECUSO A TE SERVIR DESGRAÇADO.
Max: Repete.
Você: Além de velho é surdo? -você repete devagar e pausadamente- Entendeu agora titio?
Max: CHEGA.

Ele se levantou e deu um tapa na cara, depois me puxou pela parte de trás da cabeça, segurando na minha nuca com força e puxando meu cabelo. Me levou até o meu quartinho, fechou a porta e me jogou na cama, me bateu mais um pouco, segurou meu rosto e disse:  Você vai aprender, por bem ou por mal.  Eu dei um sorrisinho e prendi o riso.


Você: Esse é o covarde que eu conheço, agora escuta aqui querido, você realmente acha que depois de tudo eu ainda tenho medo de você? De apanhar e das suas ameaças ridículas? Dá licença né, eu não sou mais criança.

Ele saiu irritado do quarto bateu a porta trancou, eu ri. Tirei na hora aquele uniforme ridículo e coloquei a minha roupa de volta. Fiquei deitada na cama e quando eu estava quase dormindo eu ouvi o choro de uma criança, me deu um aperto forte no coração, mas muito forte mesmo, o som vinha de algum dos quartos ali de cima.
Olhei para cima e o que eu encontrei? Sim saídas de ar.. será que elas são iguais aquelas de filmes? Bom é isso que eu vou descobrir.
Peguei uma das cadeiras e tentei puxar a gradinha, mas estava presa por parafusos, me joguei na cadeira, eu precisava de um plano eu não ia me render tão fácil assim.



CONTINUA...